Voltamos. Mas o coração, a alma e o corpo ficaram lá.
No meio de tanta coisa pra fazer: dias e noites de exaustão, 10 horas diárias em pé, derrubar assessores intrometidos, risadas (muitas), cafés-da-manhã corridos, banhos quentes… Ainda sobrou tempo para sonhar.
Todas as vezes que vou para lá, só acontecem coisas boas. O que é ótimo para se iludir pensando que lá são só flores.
Desta vez imaginei como seria morar em SP, não nestas viagens relâmpago que costumamos fazer, mas sim no cotidiano daqueles olhos, braços e concreto que respiramos por uma semana.
Ficou saudade? Não! Trouxe a certeza de que não pertenço ao pequeno pedaço de paraíso perdido em que vivo. A única saudade é do bulldog branco (e lindo) que vi no domingo de manhã passeando… como se todo aquele mar de agitação não o afetasse em nada.
Eu pensando que ia desconstruir são paulo, fui desconstruído.